sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hagar

Ela foi rejeitada, mas não abandonada



Hagar tinha todos os motivos para passar o resto da vida lamentando. Ela era a serva egípcia de Sara e foi forçada por sua dona a dar um filho a seu marido, Abraão.

Ao engravidar do marido de sua patroa, o ego de Hagar fica inflado e ela começa a desprezar sua senhora, que era estéril. Sara fica possessa com a petulância de Hagar e dá um ultimato a Abraão. Ele responde: “A tua serva está nas tuas mãos, procede segundo melhor te parecer...” (Gênesis 16.6)

Sara, então, humilha Hagar e ela, com medo, foge da presença de sua senhora, indo refugiar-se no deserto. Lá, é encontrada por um anjo, que a aconselha a voltar e pedir perdão. Ainda no deserto, Hagar recebe a promessa de que a sua descendência seria numerosa.

Em uma passagem, diante de tanta dor, Hagar diz: “... Tu és Deus que vê...” (Gênesis 16.13) Ela volta então para casa.

Os anos passam. Tudo parecia estar bem. Sara havia concebido Isaque e estava feliz da vida. Mas quando Ismael, o filho de Hagar, caçoa de seu primogênito, a fúria de Sara entra em erupção e, mais uma vez, ela pede que Abraão faça alguma coisa.

Ele despede Hagar e seu filho Ismael sem nenhum direito. Sem casa e comida, mãe e filho vivem a peregrinar pelo deserto (leia Genêsis 21. 8-21). Hagar afasta-se do filho para não vê-lo morrer de fome.

Seu sofrimento é intenso. Começara a vida como serva e no momento em que tudo parecia que ia mudar, deixou que o orgulho tomasse conta do seu coração e seus castelos ruíram. Mas ouviu a voz de Deus e pediu perdão. Depois de anos, em que tudo parecia ir bem, de repente, ela se encontrava naquele deserto, vendo o seu único filho, a única coisa que ela podia dizer que tinha, quase morrendo de fome.

O Deus que vê

O que ela havia feito. Onde havia errado? A quem recorrer? Será que Deus via seu sofrimento? Quem nunca se sentiu assim, no meio de um deserto ou enfrentando situações em que parece que ninguém nos vê, ninguém se importa com o nosso sofrimento, com as nossas lágrimas?

Com o coração entristecido e chorando muito, Hagar lembrou-se do Deus que tudo vê. E esse Deus mostrou mais uma vez para ela que o mundo poderia rejeitá-la, mas Ele jamais iria abandoná-la.

O que podemos aprender com Hagar

Não importa onde estejamos. Os olhos de quem tudo vê, enxergam o que vai no fundo de nossa alma, conhece as nossas dores e aflições e, quando chegamos no auge do desespero, Ele diz: “... Que tens? Não temas...” (Gênesis 21. 17)

Não importa a luta que passamos, se nossa herança foi roubada, ou se de repente ficamos sem chão ou a mercê dos infortúnios da vida. Há um Deus que faz o impossível acontecer. E que vai ao deserto só para nos encontrar.

Se muitas vezes fomos rejeitados e quando, aparentemente, as coisas não saem do jeito que esperamos que saiam, ainda assim confiemos na promessa Daquele que perdoa pecados e que não nos abandona. Mesmo que estejamos atravessando um deserto, Ele estará conosco, abrindo poços de água para matar a nossa sede.

Que assim como Hagar, não deixemos que a prepotência ou o orgulho se tornem maiores que os nossos sonhos. Não é por que crescemos em algum setor que temos que humilhar quem está em uma situação desfavorável. Por outro lado, se formos humilhados, lembremos que há alguém que olha por nós, que está sempre intercedendo a nosso favor e jamais irá nos desamparar.

A Bíblia relata que Deus abriu os olhos de Hagar para que visse um poço de água no meio do deserto. Que nós também possamos abrir os olhos para enxergar as maravilhas de Deus para nossas vidas. Pois só no meio do deserto é que temos a chance de encontrar um oásis.

Por Elliana Garcia- Texto publicado originalmente no Arca Universal
http://www.arcauniversal.com/emfoco/mundocristao/noticias/hagar-3016.html

A Juíza Débora

Ela exerceu o poder com sabedoria e humildade


É só entrar em qualquer livraria que depararemos com inúmeros títulos direcionados para a mulher moderna, que trabalha, estuda, é mãe, esposa e profissional. Muitos desses livros, no entanto, não contêm subsídios que possam dar um direcionamento coerente para a mulher cristã. Por que então não recorrer à Bíblia? Nas páginas do Livro Sagrado podemos encontrar histórias inspiradoras de mulheres, que, embora tenham vivido milhares de anos antes de nós, ainda assim, em nada diferem das mulheres contemporâneas.

Através de atitudes sábias, elas podem nos ensinar a aliar trabalho e casamento e principalmente, a ouvir a voz de Deus e seguir uma vida de acordo com a temática cristã. Por isso, iniciamos essa série "Mulheres da Bíblia".

Já que atualmente grande parte das mulheres tem profissão, trabalha fora e cumpre dupla jornada, a nossa primeira personagem será Débora, que foi a única mulher na Bíblia a exercer o cargo de juíza em Israel.

Débora foi uma mulher à frente do seu tempo. Ela é um exemplo de emancipação feminina, em uma sociedade, onde a mulher não tinha tanto destaque na vida profissional. Com sabedoria, ela escreveu seu nome na história Bíblica como juíza, sem deixar de lado o amor à família e à humildade.

No Livro de Juízes, capítulo 4, começa a narrativa dessa mulher forte e corajosa. "Débora julgava a Israel naquele tempo. Ela atendia debaixo da palmeira de sua casa entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo."

Não sabemos de onde ela veio. A Bíblia conta apenas que, descontente em ver o povo de Israel nas mãos dos inimigos, ela se levantou para lutar por eles.

Juízes 5.7. "Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel."

Sua história antes de ser juíza, é desconhecida, mas ela conquistou o respeito do povo, era temente a Deus e além de agir com sabedoria, agia principalmente com amor.

Débora também era casada com um homem chamado Lapidote. A Bíblia não relata, mas provavelmente deveria ter filhos.

Outra característica marcante dessa mulher era ser segura e confiante. Tanto que Baraque, responsável pelo Exército de Israel, disse que só iria para a batalha se Débora fosse junto.

Juízes 4. 8: "Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei."

Ela tinha o poder em suas mãos, era uma líder, mas não usava de presunção, orgulho ou altivez. A Bíblia nos leva a crer que ela era submissa no sentido de não deixar que a sua doçura fosse ofuscada pelo cargo que ocupava.

Juízes 5. 9: "Meu coração se inclina para os comandantes de Israel, que, voluntariamente, se ofereceram entre o povo;"


O que podemos aprender com ela?

Débora soube conciliar a vida profissional com a vida pessoal. Exerceu funções de poder, mas não deixou que a emancipação, a liberdade, prejudicassem a sua essência feminina permeada por amor, doçura, mansidão e humildade.

Sem o apoio de Débora, o experiente Baraque não teria ido à luta, tampouco teria vitória, mostrando que sem o incentivo e a sabedoria da mulher, não há vitória em nenhum setor da vida.

Débora se levantou e se colocou à disposição de Deus e foi usada por Ele para libertar e dar vitória a seu povo.

No final ela exclamou: "Porém os que te amam brilham como sol quando se levanta no seu esplendor."Juízes 5-3.

Quem ama a Deus em primeiro lugar e busca a Sua direção, brilha em todas as áreas da vida.

Por Elliana Garcia - Texto originalmente publicado no Arca Universal


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Corrente do Bem

Meus amigos, leitores, quero fazer um pedido especial a cada um de vocês. Leia por favor até o fim.

Você tem sonhos? Se alguém chegasse e realizasse o seu sonho principalmente nessa época de natal não seria o máximo?

Por isso peço a sua ajuda. Vamos formar uma corrente do bem?

Nessa época natalina, muitas crianças carentes escrevem para o papai noel pedindo um presente.

Eles não pedem uma viagem para a Disney, tampouco coisas surreais. Muitos pedem uma bola, um panetone, uma boneca, um chinelo, uma roupa.

Pois é queridos, fiquei sensibilizada com essas histórias e por isso convido vocês para participarem junto comigo dessa corrente do bem.

Como participar

Vá a uma agência dos Correios, escolha uma cartinha e apadrinhe uma criança. O presente deve ser entregue em uma agência que gratuitamente fará com que ele chegue ao destinatário.

E aí, vamos ajudar? Vamos fazer parte dessa corrente do bem?

Espalhe essa idéia.
http://www.correios.com.br/papainoelcorreios2010/

Bjus da Lilli